A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) avalia que a decisão do Congresso Nacional de taxar os produtos importados de até 50 dólares em 20% é um primeiro passo, mas o impacto da diferença do tratamento tributário entre empresas estrangeiras e brasileiras segue sendo muito expressivo.
As empresas brasileiras lutam para sobreviver em um ambiente de negócios adverso, pagando uma alta carga de impostos. A isenção, ou mesmo a redução, como foi o caso do imposto de importação sobre esses produtos que chegam do exterior, expõe essas empresas a uma concorrência injusta e desleal, pois a mercadoria é produzida lá fora com uma carga de impostos muito menor. Simplesmente, não há como concorrer.
Em princípio, 20% é melhor que a isenção. Mas será preciso avaliar com cuidado, pois não podemos nos dar ao luxo de exportar empregos com o quadro social e econômico que temos no Brasil.
A CNC entende a dificuldade da negociação na Câmara dos Deputados e é preciso reconhecer o empenho do Congresso Nacional na abordagem dessa questão. Mas seguiremos buscando melhorar o ambiente de negócios para o empresário brasileiro, e isso passa, sem dúvida, por um ambiente concorrencial mais justo.
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