28/08/2015 18h11 – Atualizado em 28/12/2015 10h56
Ísis CapistranoDo G1 RO
Fundada em meados de 2013, a banda portovelhense Tuer Lapin lançou o primeiro CD físico nesta sexta-feira (28), no Teatro 1 do Sesc Esplanada, em Porto Velho. O álbum, intitulado “Esporádico”, tem características da música eletrônica, experimental e rock.
A Tuer Lapin é uma banda nova, vai completar dois anos de existência, mas conta com músicos experientes que há tempos integram a cena musical de Porto Velho, inclusive com outras bandas.
Ramon Alves (baixo, computador), Raony Ferreira (guitarra, sintetizadores, Ipad), Rinaldo Santos (guitarra, sintetizadores, ipad e percussão eletronica) e Rodolfo Bártolo (bateria acústica e bateria eletrônica) apresentam músicas autorais com abordagens rítmicas, utilizando samples, sintetizadores digitais e outras ferramentas de computador que o grupo define como diferenciadas no contexto de música eletrônica e rock instrumental.
A banda faz apresentações desde junho de 2014 e já passou até pela capital paulista, onde se apresentaram no espaço cultural Puxadinho da Praça, na Vila Madalena, e no Estúdio Fita Crepe, na Avenida Paulista. O disco “Esporádico” já tinha sido lançado em plataforma digital em 2013, com dez faixas. “A TL surgiu como um veículo para as composições que o Ramon estava fazendo na época”, explica o guitarrista da banda, Raony Ferreira.
Uma das composições é intitulada ‘Cobija’, obra que já inicia com uso e abuso coordenado de sintetizadores digitais. Segundo a banda, a faixa teve inspiração em uma banda escolar que estava tocando em uma praça. Em uma viagem à Bolívia, Ramon se encantou com o som de um metalofone que uma das crianças tocava e lembrou disso no processo de composição.
Como banda experimental, a questão que fica é sobre o público que pode consumir a música. A própria banda alega que não tem um consenso sobre o gênero, até porque o grupo diz que se apega à liberdade que o rock proporciona sem esquecer da possibilidade de trabalhar com outras linguagens, como o audiovisual e sensorial.
“É um trabalho experimental, voltado para todos os públicos. A gente nota que o público geral, sem contar os que já estão acostumados com o cenário independente local, está mais exigente e procura coisas novas que desafiem a percepção e traga coisas novas”, conclui Raony.
O repertório de sexta contou com músicas do Esporádico e trilhas sonoras que o integrante Rinaldo fez para a peça rondoniense “As Nove Luas”, além de outra composição da banda para o filme mudo alemão “A última gargalhada”, de FW. Murnau.
Banda Tuer Lapin lança CD e aposta em rock instrumental, em Porto Velho – G1
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